Em um ano, STJ recebe quase 400 ações de erro médico
O número de ações por erro médico está aumentando a cada ano. Em 2002, o Superior Tribunal de Justiça recebeu 128 processos. No ano passado, foram quase 400. São números que mostram que o brasileiro está muito mais consciente dos seus direitos.
A dona de casa Sandra Sousa procurou um médico depois que percebeu que sua barriga havia crescido e saiu do consultório assustada. O diagnóstico: mioma no útero. É uma espécie de tumor. “Fiquei chocada com a notícia. Não esperava. Esperava que ele me dissesse que eu estava grávida”, contou.
Mandaram fazer biópsia, mas não deu tempo. Alguns dias depois da consulta, Sandra entrou em trabalho de parto. O que o médico apontou como mioma era, na verdade, a cabeça do bebê.
A clínica e o médico responsáveis pelo exame alegaram que a paciente não avisou que poderia estar grávida. A explicação não convenceu a Justiça. Sandra vai receber indenização de R$ 10 mil por danos morais.
Ações por erro médico, como no caso de Sandra, são cada vez mais comuns. “O aumento do número de reclamações acontece, principalmente, devido ao hábito que o cidadão tem hoje de reclamar por seus direitos”, diz o corregedor do Conselho Federal de Medicina, Pedro Pablo Chassel.
Os pacientes podem ir à Justiça para reclamar de um tratamento ou cirurgia que não deu certo ou que deixou sequelas, cicatrizes no corpo e até traumas.
No interior de São Paulo, uma radiografia mostrou uma agulha dentro da boca da paciente, que não quer se identificar. Teria sido um descuido da dentista durante o tratamento. O caso foi parar na polícia. “Falei para ela que tinha engolido algo. Ela falou que era um objeto, mas não tinha ponta nem nada e não soube explicar direito. Fiquei muito nervosa”, lembra a paciente. “O maior risco que ela correu é o risco de perfuração intestinal. É um quadro grave”, diz o médico Wilian Kiyoshi Hino.
O paciente, vítima de erro médico, pode apresentar denúncia em delegacias e nos conselhos regionais de medicina. Em caso de médicos particulares, é possível, ainda, recorrer ao Procon.
A dona de casa Sandra Sousa procurou um médico depois que percebeu que sua barriga havia crescido e saiu do consultório assustada. O diagnóstico: mioma no útero. É uma espécie de tumor. “Fiquei chocada com a notícia. Não esperava. Esperava que ele me dissesse que eu estava grávida”, contou.
Mandaram fazer biópsia, mas não deu tempo. Alguns dias depois da consulta, Sandra entrou em trabalho de parto. O que o médico apontou como mioma era, na verdade, a cabeça do bebê.
A clínica e o médico responsáveis pelo exame alegaram que a paciente não avisou que poderia estar grávida. A explicação não convenceu a Justiça. Sandra vai receber indenização de R$ 10 mil por danos morais.
Ações por erro médico, como no caso de Sandra, são cada vez mais comuns. “O aumento do número de reclamações acontece, principalmente, devido ao hábito que o cidadão tem hoje de reclamar por seus direitos”, diz o corregedor do Conselho Federal de Medicina, Pedro Pablo Chassel.
Os pacientes podem ir à Justiça para reclamar de um tratamento ou cirurgia que não deu certo ou que deixou sequelas, cicatrizes no corpo e até traumas.
No interior de São Paulo, uma radiografia mostrou uma agulha dentro da boca da paciente, que não quer se identificar. Teria sido um descuido da dentista durante o tratamento. O caso foi parar na polícia. “Falei para ela que tinha engolido algo. Ela falou que era um objeto, mas não tinha ponta nem nada e não soube explicar direito. Fiquei muito nervosa”, lembra a paciente. “O maior risco que ela correu é o risco de perfuração intestinal. É um quadro grave”, diz o médico Wilian Kiyoshi Hino.
O paciente, vítima de erro médico, pode apresentar denúncia em delegacias e nos conselhos regionais de medicina. Em caso de médicos particulares, é possível, ainda, recorrer ao Procon.
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