Caixa vai restringir empréstimo para cliente que já tem imóvel financiado
Financiar imóvel ficará ainda mais difícil para aqueles que já possuem algum empréstimo já contratado. A Caixa Econômica Federal informou que, a partir do dia 17 de agosto, deixará de conceder novo crédito aos clientes que já possuam financiamento habitacional ativo contratados com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE).
Segundo a Caixa, a nova restrição será tanto para a aquisição de imóveis novos como usados. Na prática, o fi
nanciamento imobiliário deverá ficar limitado a 1 contrato por cliente.
"Essas operações representam apenas 2,4% da quantidade de financiamentos concedidos pelo banco", informou a Caixa.
Em maio, o banco anunciou de 80% para 50% o teto dos financiamentos para imóveis usados avaliados em até R$ 750 mil, passando a oferecer limite menor que o da concorrência.
"O foco do banco este ano será o financiamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular - operações do Minha Casa Minha Vida e recursos do FGTS", destaca a Caixa.
Mercado de crédito mais restrito
Para a consultora Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários, a nova medida restritiva anunciada pela Caixa reflete a escassez de recursos da poupança, que vêm registrando um volume de saques maior do que o de depósitos desde o começo do ano. "Em 2014, 60% dos financiamentos imobiliários contratados pela Caixa tinham como funding recursos da poupança", lembra.
Com inflação e nível de endividamento elevados, os brasileiros estão colocando menos dinheiro na poupança. Em junho, a caderneta da poupança registrou saída líquida (retiradas menos depósitos) de R$ 6,26 bilhões, a maior saída de recursos para o mês desde o início da série histórica, em 1995.
Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip) mostram que o volume de empréstimos para comprar e construir imóveis no Brasil caiu 15,8% no 1º semestre.
No final de julho, a Caixa anunciou a disponibilização de R$ 4 bilhões para a linha de crédito imobiliário pró-cotista - voltada para quem tem conta ativa no FGTS e pelo menos 36 contribuições - que permite financiar até 85% do valor de imóveis de até R$ 400 mil, pelo prazo máximo de 360 meses.
Na linha pró-cotista os juros são mais baixos do que os cobrados nas modalidades de financiamento com recursos da poupança. Por outro lado, o valor dos imóveis está limitado a 400 mil, tanto novos como usados.
Do G1, em São Paulo
Segundo a Caixa, a nova restrição será tanto para a aquisição de imóveis novos como usados. Na prática, o fi
nanciamento imobiliário deverá ficar limitado a 1 contrato por cliente.
"Essas operações representam apenas 2,4% da quantidade de financiamentos concedidos pelo banco", informou a Caixa.
Em maio, o banco anunciou de 80% para 50% o teto dos financiamentos para imóveis usados avaliados em até R$ 750 mil, passando a oferecer limite menor que o da concorrência.
"O foco do banco este ano será o financiamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular - operações do Minha Casa Minha Vida e recursos do FGTS", destaca a Caixa.
Mercado de crédito mais restrito
Para a consultora Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários, a nova medida restritiva anunciada pela Caixa reflete a escassez de recursos da poupança, que vêm registrando um volume de saques maior do que o de depósitos desde o começo do ano. "Em 2014, 60% dos financiamentos imobiliários contratados pela Caixa tinham como funding recursos da poupança", lembra.
Com inflação e nível de endividamento elevados, os brasileiros estão colocando menos dinheiro na poupança. Em junho, a caderneta da poupança registrou saída líquida (retiradas menos depósitos) de R$ 6,26 bilhões, a maior saída de recursos para o mês desde o início da série histórica, em 1995.
Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip) mostram que o volume de empréstimos para comprar e construir imóveis no Brasil caiu 15,8% no 1º semestre.
No final de julho, a Caixa anunciou a disponibilização de R$ 4 bilhões para a linha de crédito imobiliário pró-cotista - voltada para quem tem conta ativa no FGTS e pelo menos 36 contribuições - que permite financiar até 85% do valor de imóveis de até R$ 400 mil, pelo prazo máximo de 360 meses.
Na linha pró-cotista os juros são mais baixos do que os cobrados nas modalidades de financiamento com recursos da poupança. Por outro lado, o valor dos imóveis está limitado a 400 mil, tanto novos como usados.
Do G1, em São Paulo
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