Xand, Solange e empresários da A3 são conduzidos pela PF; esquema sonegou R$ 500 mi
A Receita Federal divulgou que as investigações inciaram em 2012 e foram aprofundadas a partir de 2014, com a parceria da Polícia Federal e do Ministério Público. Vocalistas da banda Aviões do Forró foram conduzidos para prestar esclarecimentos. ( Gioras Xerez/G1 )
10:41 · 18.10.2016 / atualizado às 17:22
Após operação deflagrada na manhã desta terça-feira (18), a Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 600 mil em empresas ligadas ao grupo A3 Entretenimento, investigado por fraudes no Imposto de Renda. Ligados ao grupo, empresários e sócios da banda Aviões do Forró, assim como os vocalistas, Xand e Solange, foram conduzidos para prestar esclarecimentos à Polícia nesta manhã. Até o momento, contudo, ninguém foi preso. A PF estima que pelo menos R$ 500 milhões tenham sido sonegados à Receita Federal.
De acordo com informações da PF, divulgadas em coletiva, 26 empresas ligadas a A3, além de quatro bandas de Forró do grupo estariam envolvidas no esquema. As bandas Aviões do Forró e Solteirões do Forró são duas delas. As demais não foram confirmadas. A Polícia também estipula que cerca de R$ 120 milhões tenham sido sonegados apenas pelas bandas de forró. Ao todo, a 'Operação For All', como foi denominada, emitiu 32 mandados de condução coercitiva e 44 de busca e apreensão em três cidades: Fortaleza e Russas, no Ceará, e em Souza, na Paraíba.
Além do cumprimento dos mandados, pessoas ligadas ao grupo empresarial tiveram imóveis e veículos bloqueados, após determinação da Justiça. Os indícios são de que os integrantes estariam fornecendo dados falsos ou omitindo informações relevantes em suas declarações de Imposto de Renda de Pessoas Físicas e Jurídicas. Os crimes investigados são de lavagem de capitais, omissão de dinheiro, associação criminosa e sonegação fiscal.
Bloqueios
Ao todo, foram 163 imóveis bloqueados, 38 veículos de Pessoas Físicas e outros 31 de Pessoas Jurídicas. A Polícia Federal ainda não divulgou todos os nomes das bandas envolvidas no caso.
Diário do Nordeste
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